ROCHA VULCÂNICA A 3 MIL METROS NO MAR
Atlântida seria, porventura, o berço, a origem, da civilização. Continente misterioso a "repousar" sob vagas e em separação entre velho e novo Mundo. Para o ser humano o continente perdido é como planície luxuriante e fértil a perturbar, desde há séculos, a imaginação do homem. Platão descreveu Atlântida com grande profusão de pormenores e comentários. Pioneiro nas pesquisas, localizou o país dos Atlantes a oeste das Colunas de Hércules. Os seus textos do Timeu e do Crítias são tão claros que parece inútil tentar localizar a ilha infortunada em qualquer outro lado que não seja nas regiões geográficas reveladas pelo discípulo de Sócrates. A Atlântida terá sido uma ilha, ou, se preferirmos, uma série de ilhas formando um continente. Egerton Sykes, inglês, terá quem primeiro definiu os limites geográficos das terras desaparecidas, entre os mares de Açores, Cabo Verde, Santa Helena e Antilhas como os picos ainda emersos do reino de Poseídon. Quando os detractores objectavam que nenhum vestígio de civilização antiga surgia nestes locais, respondia-se-lhes: «imaginai que a Europa seja, por sua vez, coberta pelas águas e que só o monte Branco delas emerge. Que testemunho da nossa civilização descobriria, no seu cume, uma geração futura?» Os pesquisadores oceanográficos descobriraram a tese de Sykes. Com efeito, em 1949, o professor Ewing descobriu, no decorrer de um cruzeiro científico, no meio do Oceano Atlântico, areia de rio. Trouxe-a para a superfície com o auxílio de uma droga. Assim pretendeu provar a existência de um rio no local onde se encontra, actualmente, um abismo submarino. E a rocha vulcânica, encontrada a norte dos Açores, a 3.100 metros de profundidade, certamente formada em contacto com o ar poderá constituir em si mesma uma prova. Surgem muitas dúvidas sobre o desaparecimento, repentino ou progressivo, de um continente embora sabendo-se que há cerca de dois séculos os homens viram desaparecer, bruscamente, sob as águas, metade das ilhas de Santorini e o mar cobrir o Delta do Indus. Por outro lado os mistérios que envolvem cidades e mundos desaparecidos podem estimular, e até dar crédito ao mito da Atlântida. Como exemplo poderá referir-se a cidade de Ys, e a lenda que gravita em seu redor. A cidade repousará sob as águas do Atlântico, na baía dos Tréspassés, de onde marinheiros têem resgatado cofres de metal e fragmentos de estátuas. É conhecida a lenda do Rei Grallon e da sua volúvel filha. A história narra mil pormenores acerca da sua beleza que, numa noite de festa, se comprometeu com um convidado do castelo. Para poder sair da cidade, fortificada, roubou a seu pai chave de uma pequena porta secreta. Porém, a porta incrustada no dique que protegia a cidade de Ys das águas do oceano, uma vez aberta, deixou que o mar tragasse a cidade, como um castigo divino. Durante muitos séculos, uma espécie de tabu envolvia o Atlântico. E os marinheiros afirmavam ser a zona povoada por monstros que prejudicavam a navegação. O desaparecimento da Atlântida marcara esta parte do mundo com um signo nefasto e os homens pareciam guardar no subconsciente a memória do drama gigantesco que se havia desenrolado nalgumas horas e que destruíra milhões de vidas humanas. Navegadores intrépidos lançaram-se à pesquisa do oceano, na descoberta de terras desconhecidas, principalmente na esperança de desvendar o mistério que envolve a lenda da Atlântida ou, pelo menos, seguir alguns vestígios.
Atlântida seria, porventura, o berço, a origem, da civilização. Continente misterioso a "repousar" sob vagas e em separação entre velho e novo Mundo. Para o ser humano o continente perdido é como planície luxuriante e fértil a perturbar, desde há séculos, a imaginação do homem. Platão descreveu Atlântida com grande profusão de pormenores e comentários. Pioneiro nas pesquisas, localizou o país dos Atlantes a oeste das Colunas de Hércules. Os seus textos do Timeu e do Crítias são tão claros que parece inútil tentar localizar a ilha infortunada em qualquer outro lado que não seja nas regiões geográficas reveladas pelo discípulo de Sócrates. A Atlântida terá sido uma ilha, ou, se preferirmos, uma série de ilhas formando um continente. Egerton Sykes, inglês, terá quem primeiro definiu os limites geográficos das terras desaparecidas, entre os mares de Açores, Cabo Verde, Santa Helena e Antilhas como os picos ainda emersos do reino de Poseídon. Quando os detractores objectavam que nenhum vestígio de civilização antiga surgia nestes locais, respondia-se-lhes: «imaginai que a Europa seja, por sua vez, coberta pelas águas e que só o monte Branco delas emerge. Que testemunho da nossa civilização descobriria, no seu cume, uma geração futura?» Os pesquisadores oceanográficos descobriraram a tese de Sykes. Com efeito, em 1949, o professor Ewing descobriu, no decorrer de um cruzeiro científico, no meio do Oceano Atlântico, areia de rio. Trouxe-a para a superfície com o auxílio de uma droga. Assim pretendeu provar a existência de um rio no local onde se encontra, actualmente, um abismo submarino. E a rocha vulcânica, encontrada a norte dos Açores, a 3.100 metros de profundidade, certamente formada em contacto com o ar poderá constituir em si mesma uma prova. Surgem muitas dúvidas sobre o desaparecimento, repentino ou progressivo, de um continente embora sabendo-se que há cerca de dois séculos os homens viram desaparecer, bruscamente, sob as águas, metade das ilhas de Santorini e o mar cobrir o Delta do Indus. Por outro lado os mistérios que envolvem cidades e mundos desaparecidos podem estimular, e até dar crédito ao mito da Atlântida. Como exemplo poderá referir-se a cidade de Ys, e a lenda que gravita em seu redor. A cidade repousará sob as águas do Atlântico, na baía dos Tréspassés, de onde marinheiros têem resgatado cofres de metal e fragmentos de estátuas. É conhecida a lenda do Rei Grallon e da sua volúvel filha. A história narra mil pormenores acerca da sua beleza que, numa noite de festa, se comprometeu com um convidado do castelo. Para poder sair da cidade, fortificada, roubou a seu pai chave de uma pequena porta secreta. Porém, a porta incrustada no dique que protegia a cidade de Ys das águas do oceano, uma vez aberta, deixou que o mar tragasse a cidade, como um castigo divino. Durante muitos séculos, uma espécie de tabu envolvia o Atlântico. E os marinheiros afirmavam ser a zona povoada por monstros que prejudicavam a navegação. O desaparecimento da Atlântida marcara esta parte do mundo com um signo nefasto e os homens pareciam guardar no subconsciente a memória do drama gigantesco que se havia desenrolado nalgumas horas e que destruíra milhões de vidas humanas. Navegadores intrépidos lançaram-se à pesquisa do oceano, na descoberta de terras desconhecidas, principalmente na esperança de desvendar o mistério que envolve a lenda da Atlântida ou, pelo menos, seguir alguns vestígios.